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Fred Pinto: Pai de 5

Ter muitos filhos sempre foi um projeto de vida para o empresário cearense Fred Pinto e sua esposa, Alexandra. Ambos vêm de famílias numerosas, ele com 4 irmãos, e ela com 5. “Tanto eu, quanto minha mulher fomos criados em núcleos familiares assim. Então sempre foi um sonho pra gente”. O casal é pai de Mariana, de 28, Felipe, com 26, Marcela, de 23, Júlia, de 19, e o caçula Fred, que leva o mesmo nome do pai, de 14 anos. 

São 5 filhos, cada um com a sua personalidade, cada um à sua maneira. O que segundo o empresário é fácil de administrar. “Cada um tem seu jeito e a gente tem que se adaptar. É normal. O que a gente não abre mão é do caráter. E graças a Deus todos os meus filhos têm princípios e são de muito boa índole”. 

Como pai, Fred se enxerga um pouco generoso demais. “Não sou do tipo que coloca muitos limites. Na medida do possível, eles sempre conseguiam o que queriam de mim. Então a Alexandra teve um papel importantíssimo na formação dos meninos”. A parceria do casal, que já dura três décadas, foi um dos segredos para manter a família em harmonia. “A gente nunca se anulou enquanto marido e mulher. Sempre priorizamos nosso casamento e os grandes beneficiados com isso sempre foram nossos filhos, que tiveram os pais cada vez mais perto”.

A família adora viajar, e com 7 pessoas a bordo não faltaram perrengues. “Uma vez, estávamos voltando da Califórnia. Desembarcamos e saímos do aeroporto daqui de Fortaleza, tudo certo até então. Quando estou ali na altura da Via Expressa, um cabo da PM me liga dizendo que tinha esquecido minha filha, a Júlia, no aeroporto (risos), e aí foi aquela coisa de voltar correndo pra buscar”. 

Com muito bom humor, Fred esclarece que situações como estas e o fato dele e da esposa terem de dividir a atenção entre os filhos, fez com que as crianças aprendessem desde muito cedo a se virarem sozinhas. “Outra vez, estávamos retornando de uma viagem internacional e, com essa quantidade de gente, não tinha vaga no voo pra todo mundo. Os dois mais velhos eram adolescentes e vieram em outro avião. Cheguei aqui em Fortaleza e nada deles. Foi aí que consegui falar com os dois. Eles estavam em um hotel em Nova Iorque porque o voo tinha atrasado e eles tinham perdido a conexão. Minha maior curiosidade, pot ainda serem menores de idade, era como eles tinham conseguido se hospedar. Tudo que o Felipe me respondeu foi que eles deram um jeito”. 

Com filhos criados para o mundo, o ninho começa a ficar vazio. Mariana já está casada, Felipe formou-se médico e retornou depois de morar algum tempo fora, e os outros vão pouco a pouco traçando seus objetivos. “Eu quero mais é que eles se formem e tenham suas famílias. Esse vai ser o maior troféu de que a gente fez tudo certo”. Acostumado a ter crianças em casa até bem pouco tempo, o empresário já pensa em ter um pequeno pelos corredores outra vez. Quer ser avô. “Estou esperando um dos meus filhos me abençoarem com netos. E já confesso que vou fazer jus àquele ditado que os pais cuidam e os avós estragam”.

Enquanto os netos não chegam, Fred segue refletindo sobre o que o define como pai. Chega à única conclusão possível: “A paternidade veio pra mim, como a única via de me sentir realizado”. 

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