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Raquel e Luigi vivem história de amor napoleônica

Napoleão Bonaparte desbravou territórios, venceu guerras e entrou para a História como um dos mais importantes estrategistas da humanidade. As habilidades militares, no entanto, não se converteram em sucesso na vida amorosa. E o gigante de estatura mediana conquistou mais batalhas que corações. Séculos mais tarde, seus feitos são estudados e despertam o interesse de gente como a professora de direito e advogada cearense Raquel Ramos e o empresário italiano Luigi Malenchini, dois apaixonados que se reconhecem por meio do interesse em comum pelo imperador francês, e vivem uma história de amor tão desafiadora quanto as empreitadas napoleônicas. 

O 18 de Brumário — dia do calendário francês em que se iniciou a era napoleônica — dessa história de amor acontece durante uma viagem de Raquel à Itália. Uma professora a convidou para um jantar no penúltimo dia de sua passagem pelo velho continente. “Foi bem engraçado porque era bastante formal. Só tinha gente bem mais velha e eu não estava minimamente interessada em conhecer ninguém. Luigi fazia parte  do grupo de amigos dessa professora. Começamos a conversar, falar sobre assuntos em comum, como minha paixão por natureza, vinho e Napoleão Bonaparte”. 

Assim como o conquistador francês, que em uma de suas poucas derrotas sucumbiu diante de uma doença, a história de Raquel e Luigi teve de encontrar formas de continuar em meio à pandemia. “Ele foi muito importante pra mim nesse período de isolamento. Ficamos conversando via Google Meets quando voltei para o Brasil. A gente tomava café e almoçava junto, fazia as coisas do dia a dia sempre nos comunicando até o momento em que ele falou que o que sentia por mim era muito sério e que queria que eu ficasse com ele. Foi por videochamada que encontramos uma forma de estar juntos, mesmo estando separados. Criamos um lar virtual”. 

O relacionamento à distância precisava de proximidade e para isso desbravou novos territórios, buscando um lugar possível para o amor. “Quando a Europa abriu, no meio do ano passado, eu pensei que ia conseguir encontrá-lo. Porém, na época, os europeus não estavam aceitando voos do Brasil, por isso minha passagem foi cancelada. A partir daí a gente percebeu que seria muito difícil se encontrar na Europa e começamos a procurar um lugar possível. Acabamos nos encontrando em Istambul”. 

A Turquia não foi o único lugar possível para essa história de amor. De volta ao Brasil, Raquel começou a planejar com o Luigi, que estava na Itália, a próxima escala do romance. O Egito foi o lugar escolhido. E não por acaso: o imperador francês esteve no país africano. “É realmente uma paixão em comum entre a gente e existem várias coincidências no nosso relacionamento com a história do Napoleão Bonaparte. Assim como ele teve que desbravar vários lugares, a gente também teve que dar um jeito de se encontrar onde era possível. Enquanto o mundo ia fechando, a gente ia tentando encontrar brechas. Claro, respeitando sempre todas as medidas de segurança contra a covid”. 

Depois do Egito, Luigi já veio a Fortaleza duas vezes e recentemente Raquel passou uma temporada na Itália ao lado de seu amado. Se o Império Napoleônico dominava toda Europa Ocidental, esse amor já foi além e desbravou a África, a Europa, o Oriente Médio e o Brasil, fazendo de cada encontro, uma batalha, e de cada minuto juntos, uma nova conquista. 

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